Artigo: “CPI das Bets” ou “CPI dos Cassinos Online”? Entenda a confusão e os verdadeiros desafios do setor iGaming
- sistemasetebit
- 14 de mai.
- 2 min de leitura

Nos últimos dias, o termo “CPI das Bets” ganhou espaço nos noticiários, redes sociais e grupos de WhatsApp. No entanto, o nome que tomou conta do debate público pode estar induzindo o país a uma compreensão equivocada sobre a indústria iGaming. Afinal, o real foco da polêmica não está nas apostas esportivas de cota fixa, mas sim nos cassinos online e jogos instantâneos, especialmente os caça-níqueis (slots).
O que são “bets”, afinal?
A palavra bets, do inglês “apostas”, se popularizou no Brasil como sinônimo de apostas esportivas. Essas apostas são reguladas sob o modelo de cota fixa, previstas em leis federais e com regulamentações mais avançadas, especialmente desde a publicação das Portarias do Ministério da Fazenda em 2023 e 2024.
No entanto, a CPI que está em andamento no Congresso Nacional busca investigar, principalmente, a atuação de influenciadores digitais na promoção de jogos de azar, como slots, roleta e raspadinhas virtuais, que fazem parte do universo dos cassinos online — muitas vezes operando fora das normas da legislação brasileira.
Ou seja: chamar a investigação de “CPI das Bets” é, tecnicamente, incorreto.
A confusão na opinião pública
A falta de distinção entre as diferentes modalidades de jogos (apostas esportivas, loterias, cassino, bingos etc.) tem gerado ruídos perigosos na discussão pública:
O público confunde casas de apostas esportivas licenciadas com plataformas de cassino sem sede no Brasil.
Influenciadores promovem jogos com mecânicas altamente viciantes como se fossem simples "formas de diversão".
A mídia, em busca de engajamento, generaliza todos os jogos como “bets”.
Essa narrativa simplificada prejudica operadores sérios, que atuam de forma responsável, buscando conformidade com as leis brasileiras e transparência na operação.
O papel dos influenciadores
É impossível falar da CPI sem mencionar os influenciadores digitais, que têm papel central na polêmica. Muitos deles usaram sua visibilidade para promover plataformas de cassino online, sem transparência sobre os riscos, a legalidade ou a natureza do conteúdo promovido.
Embora o marketing digital seja parte legítima do ecossistema iGaming, a ausência de regulamentação clara para o papel dos influenciadores criou um vácuo ético. A responsabilidade da mensagem foi deixada de lado, e a audiência — muitas vezes composta por jovens e públicos vulneráveis — ficou exposta a um conteúdo de alto risco.
Caminhos para um mercado mais seguro
A regulamentação do mercado de apostas no Brasil é um passo importante e necessário. Mas para que o setor evolua de forma sustentável, é preciso educação, transparência, controle e responsabilidade.
E é nesse cenário que a Setebit se posiciona como uma parceira estratégica para operadores que desejam trabalhar com segurança e profissionalismo no universo iGaming.
Com um sistema 100% brasileiro, atualizado para atender às normas da regulamentação nacional, a Setebit oferece:
Plataforma confiável, com suporte técnico e jurídico.
Ferramentas de compliance e gerenciamento financeiro.
Modalidades originais como bingo online, jogo do bicho, rifa, apostas esportivas e cassinos licenciados.
Suporte humanizado, treinamentos e acompanhamento personalizado.
Mais do que investigar “bets”, o Brasil precisa entender e regulamentar, com seriedade, todo o ecossistema de jogos online. A indústria iGaming é promissora, mas precisa ser tratada com conhecimento técnico, responsabilidade e compromisso com o consumidor.
E se o seu objetivo é atuar nesse mercado com segurança, transparência e suporte completo, a Setebit é o caminho.
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